Fiel madeiro da santa cruz, ó árvore sem rival. Que selva outro lenho produz, que traga em si fruto igual?
Quão doce peso conduz, ó lenho celestial! Fiel madeiro da santa cruz, ó árvore sem rival
1. Cantem meus lábios a luta, que sobre a cruz se tavou; cantem o nobre triunfo que o madeiro alcançou o redentor do universo, quando por nós se imolou.
2. O Criador teve pena do primitivo casal, que foi ferido de morte, comendo o fruto fatal, e marcou logo outra árvore para curar-nos do mal.
3. Tal ordem foi exigida na obra da salvação: cai o inimigo no laço de sua própria invenção. Do prórpio lenho da morte Deus fez nascer redenção.
4. Na plenitude dos tempos, a hora santa chegou e, pelo Pai enviado, nasceu do mundo o autor; e duma virgem no seio a nossa carne tomou.
5. Seis lustros tendo passado, cumpriu a sua missão. Só para ela nascido, livre se entrega à paixão. Na cruz se eleva o Cordeiro como perfeita oblação.
(CD: Tríduo Pascal I, faixa 17)
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