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segunda-feira, 1 de março de 2010

Salve, ó Mãe

Salve, ó Mãe do nosso Redentor,

Mãe de Deus e Mãe do pecador.

Mãe da esperança e Mãe da graça,

Mãe da alegria e Mãe da paz, ó Maria!



1. Tão morena, formosa pela cor,

das densas águas, surgiste como o sol,

trazendo à luz, nas mãos de um pecador,

a fé de um povo que em ti se abandonou,

ó Maria.

2. Revelaste o amor que tens por nós,

apareceste nas redes de um labor

dos filhos teus, os pobres do Senhor,

a quem Jesus seu Reino confiou, ó Maria

3. Intercede, dileta do amor, por esta Igreja,

por toda esta nação, que em ti buscou

modelo pra servir teu Criador,

servindo seus irmãos, ó Maria.
(Mais que os Querubins, Mosteiro Abadia da Ressurreição)



É hora da Ave Maria, e mais uma vez lembro-me

das tardes cintilantes de tantas brincadeiras e alegrias,

quando o relógio denunciava às dezoito horas, as mães

amorosas e cuidadosas começavam a gritar seus filhos para tomarem banhos

e aquietarem os corações, pois era hora da Ave Maria.

Bastaram poucos anos e com um turbilhão de mudanças e "avanços", e já não se ouve os chamados

das mães cuidadosas, as crianças ficam a perambular pelas ruas barulhentas dos bairros, sem regra,

sem disciplina, sem nenhum modelo de educação dentro e fora de casa.

Lamentável, mas, esta é a minha constatação pelo menos na rua e no bairro em que moro, é triste ouvir os palavrões de bocas inocentes. Penso que o silêncio vivido e ensinado pela Mãe também cuidadosa e amorosa de Jesus, está fazendo falta nos dias de hoje.

Mentes inquietas e sobrecarregadas de palavras torpes e pensamentos que só reproduzem os eventos cruéis de uma sociedade que tem publicado em primeira mão as piores tragédias da vida privada de quem não descobriu o valor do silêncio pela meditação diária da Ave Maria.



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